Dependendo das especificações dos fabricantes, os pendrives podem ter um ciclo aproximado de 10 mil a 100 mil de sequências de gravação antes que mensagens com erros de gravação comecem a ser exibidas – partes do dispositivo ficam corrompidas devido ao uso contínuo. Ele não irá queimar, como ocorre quando é inserido em entradas USB de modo incorreto ou ejetado abruptamente, porém ficará desgastado graças às constantes gravações.
Partindo do pressuposto de que você terá bons cuidados com o dispositivo, de que ele ficará guardado em um ambiente fresco em boas condições e de que você sempre o removerá seguindo os procedimentos de segurança, pendrives de marcas renomadas (como SanDisk, Transcend, Kingston, HP, Sony, Lexar, Verbatim, Corsair) podem durar mais tempo do que o prazo estipulado. Contudo, se mensagens de erro começarem a aparecer, já é o momento de trocar de dispositivo.
Como as especificações de marcas variam bastante, é naturalmente esperado que aquelas que possuem um maior ciclo de gravações durem mais tempo. Cuidado com as marcas desconhecidas ou piratas, pois é muito provável que o ciclo de gravações seja bem menor e que o pendrive queime devido à má qualidade dos componentes, e não pelo uso contínuo. Se você quer se certificar de que o pendrive em questão é de qualidade, procure pelo certificado ISSO-9001:2008 e o selo A nesses produtos.
Concluindo, os pendrives são ótimos dispositivos para você transportar dados temporários de um lugar para outro, mas é aconselhado que eles não sejam utilizados permanentemente como backup. Se você quer salvar dados valiosos, talvez seja mais interessante optar por HDs externos que não sejam gravados e regravados constantemente (e que fiquem bem guardados em boas condições de preservação) ou serviços na nuvem, se você não se importar de deixar tudo online. E lembre-se: sempre grave os arquivos em mais de um lugar – melhor prevenir, não é?
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